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Controle-se...Eduque sem gritar





Gritar, por mais que seja uma reação imediata e quase inconsciente,  gritar com o objetivo de repreender só desenvolve  comportamentos agressivos e defensivos, depressão e descontrole.


Nunca é tarde demais para fazer uma mudança em seu comportamento parental ou aprender algumas novas técnicas. 

Se você perceber que está gritando muito ou perdendo a paciência,  use seus ouvidos – muitas vezes, quanto mais estressado você sentir a possibilidade de começar a gritar  e reclamar aumenta. 


Suavizar sua própria voz pode ajudar a diminuir o volume, gritar não educa e quebra a conexão seja com quem for, principalmente com seus filhos, pois eles param de ouvir no momento que começar a gritar.

Falo isso por experiência própria. Quando meu pai começava a gritar eu o ignorava completamente.
Mas quando ele recuperava o controle,eu voltava a dar atenção.

Uma das minhas filhas quando pequena,queria vencer no grito.Quanto mais alto ela gritava, mais baixo eu falava.
Eu ficava da altura dela e olhando olho a olho usava a técnica do disco riscado [aprendi num livro de psicologia]:

Gritar não resolve.Fale mais baixo por favor, não posso te ajudar e nem compreender o que fala você gritando.
Então dava um crise de choro e ela me pedia desculpas e eu a abraçava e dizia que a perdoava, que compreendia a chateação pelo problema apresentado mas gritar é falta de educação.




Gritar não gera empatia. Isso coloca você e a pessoa em desacordo e deixa a pessoa na defensiva, não aberto à mudança,nem receptivo e totalmente deconectado.


Gritar causa danos.Vários estudos têm ilustrado como gritar prejudica as crianças. Um estudo  concluiu que as crianças que são disciplinadas dessa maneira têm "desempenho escolar ruim, problemas comportamentais... e comportamentos delinquentes". 

Outro estudo demonstrou que gritar tem efeito semelhante em crianças ao castigo físico; e um estudo da National Library of Medicine deduziu que o abuso verbal e gritos frequentes podem até mudar a forma como o cérebro de uma criança se desenvolve.


O que fazer com sua raiva em vez de gritar

O primeiro passo para difundir a raiva é reconhecê-la. "No momento em que você reconhece sua raiva, você ativa seu córtex pré-frontal e interrompe suas emoções em espiral",  Trata-se de levar seu cérebro do modo de sentimento para o modo de pensamento.


Existem várias maneiras de fazer isso, de acordo com os especialistas:
  • Respire fundo
  • Contagem regressiva
  • pensar antes de falar
  • Fale o mínimo possível até se acalmar
  • Pense em pensamentos edificantes que o levem de volta à beira da gritaria (por exemplo, "Meu filho precisa da minha ajuda agora ") .
  • Mude o foco da conversa
  • Tente  um sorriso ou uma risada pode enviar uma mensagem ao seu cérebro de que a situação não é uma emergência.


Depois de se acalmar, você está pronto para difundir a situação em vez de agravá-la ainda mais.

Não gritar dá trabalho, é claro, e para a maioria de nós leva muito tempo e prática e é muito mais fácil não gritar quando você tem uma forte conexão com seu filho. 


Eu tinha o hábito de calar, quando ficava nervosa.Não falava nada até a minha raiva passar. Mas foi a minha caçula que me ensinou que isso a machucava.
Ela achava que eu estava a punindo com greve de silêncio, mas não era. Era só uma forma de eu não falar coisas que eu me arrependeria depois. Mas era uma escolha consciente de me acalmar e desarmar minha raiva.

Mediante isso, acrescentei:eu estou nervosa, quando me acalmar a gente se fala. Assim ela entendeu que eu só estva tentando me acalmar.

E qualquer pessoa que fala gritando com ela , ela diz calmamente: porque está gritando? isso não é necessário.


Os psicólogos costumam dizer que é muito fácil identificar o comportamento dos pais nos filhos.
Porque os filhos geralmente são moldados pelo comportamento dos pais.
Então tem duas formas a se analisar:
  1. Se eles amam seus pais e o admiram eles o imitam
  2. Se eles não gostam do comportamento de seus pais e são desprezado por eles, farão o oposto, para não se parecer com eles.


 Defina o limite necessário.Geralmente o que causa desavenças é não sermos claros. Regras tem que ser definidas, e através disso fica fácil o controle.

 Não é só o filho que tem que respeitar os pais,nós pais também temos que respeitá-los.

Na biblia está escrito:
Honra teu pai e tua mãe” – este é o primeiro mandamento com promessa – “para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra”. 

Mas logo a seguir está escrito:


 E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor.


Lembre seu filho que você sempre quer ouvir como ele se sente, E é sempre responsabilidade dele controlar seu comportamento. 
 

Isso significa certificar-se de que suas necessidades sejam atendidas, não só comida,roupas, estudo e moradia.Mas também apoio, afeto,disciplina, senso de direção, ombro amigo, aconselhamento, etc. 




Fácil? Não. Este é um dos trabalhos mais difíceis que existe.

Possível? Absolutamente. Você pode!  Veja tudo o que você fez para chegar até aqui. Dê a si mesmo o apoio que precisar. Cada passo na direção certa leva você a um novo cenário.E isso gera respeito mútuo.
Segundo a psicopedagogia:

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Educar sem gritar é a melhor opção que podemos assumir como pais e educadores. Gritar não é pedagógico nem saudável para o cérebro da criança, porque longe de resolver algo, o que se consegue com isso é ativar dois tipos de respostas emocionais: o medo e/ou a raiva. Aprendamos portanto a educar, disciplinar com base no coração, na empatia e na responsabilidade.
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Aqueles que são pais ou que trabalham diariamente no mundo da educação e do ensino se verão tentados em várias ocasiões a levantar a voz para, em determinado momento, deter um comportamento perturbador ou desafiador, uma birra que desafia toda a nossa moderação. Não podemos negar, existem muitos momentos como esse, são momentos em que o cansaço se combina com o estresse e o nível do nosso desespero transborda.
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Ceder, recorrer aos gritos, é algo que muitas pessoas fazem. Não é um tabu parental. Na verdade, há quem afirme que os gritos, assim como as “palmadas bem dadas” funcionam, são úteis. Agora, não se engane, porque quem escolhe educar com os gritos e vê com bons olhos esses recursos tem tais comportamentos normalizados: talvez tenha sido aplicado com eles sendo crianças. Agora, sendo adultos, eles são incapazes de usar outras ferramentas, outras alternativas mais úteis e respeitosas.
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Educar sem gritar não é apenas possível, mas sim necessário. Disciplinar, corrigir, orientar e ensinar sem recorrer ao grito tem um impacto positivo no desenvolvimento da personalidade da criança. É uma maneira eficaz de cuidar do seu mundo emocional, de cuidar da sua autoestima, dar exemplo e fazer ver que existe outro tipo de comunicação, que não prejudica, que sabe entender e se conectar com as necessidades reais.



Estarei aqui torcendo por você, a cada passo do caminho.

E para finalizar:

A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira

Provérbios 15


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